NetConet, o Cotonete.

Era uma vez... porque toda história começa com esse termo? Porque os escritores não usam os termos “Certo dia” ou “Há muito tempo atrás”? (vai ver é porque eles gostam de cultivar os clássicos). Mas vai esse mesmo:

Era uma vez, uma flor de algodão. Certo dia, algumas pessoas foram lá onde ela estava e a retiraram de sua terrinha e foi levada por um caminhão para uma fábrica de cotonete. Chegando lá, retiraram o seu algodão e jogaram a flor fora. Lembrem-se de que essa é uma história sobre um cotonete, e não de uma flor de algodão. Depois, alguns funcionários da fábrica, pegaram o algodão e o lavaram e o deixaram de molho. Logo depois, ele foi levado para uma secadora, onde foi secado, é claro. Depois de alguns minutos que o algodão ficou descansando, foi colocado dentro de uma máquina e alguns funcionários estavam colocando um tipo de produto químico. A mulher que estava segurando o baril de um outro produto químico, quando ia colocá-lo dentro da máquina de misturar, ela tropeçou e, sem intenção, derramou todo o produto dentro da máquina, fazendo um tipo de “mutação” no algodão que o deixou vivo e meio inconsciente.

Quando deu por si, estava em uma caixa de cotonetes com muitos outros cotonetes, um grudadinho do outro; e viu também que o seu algodão não estava mais na flor do início da história, mas estava grudado ao um palito, com um pouco de algodão em cada ponta; então percebeu que tinha se “transformado” em um cotonete!

Um pouco cansado, resolveu dar uma volta para ver exatamente onde estava. Viu que estava na moradia de um humano, então, corajoso como sempre foi, se borrou de medo!! Andou um pouco pela casa, meio assustado(na verdade muito assustado) e viu que os moradores da casa estavam de férias. Um pouco triste, porque se afastou de seu outros amigos algodões. Mas, encontrou o amor! Uma linda, maravilhosa, fofa, macia e branca como a neve, uma bolinha de algodão. Seu nome era Algonílda. Foi amor à primeira vista! NetConet foi falar com ela. Papo vai, papo vem; então NetConet descobriu que ela também veio da mesma fábrica de onde ele viera e do mesmo acidente com o produto químico. Por isso que os dois tiveram a capacidade falar uns com os outros.

Passaram uns meses maravilhosos juntos e estavam namorando!

Como eu disse, PASSARAM (que é o verbo passar no passado) meses maravilhosos juntos; até que eles ouviram o barulho do motor de um carro e descobriram que os moradores da casa tinham voltado de suas férias!

“E agora, como poderemos namorar e nos falar a sós?”, pensou Algonílda.

“Vamos fugir” disse NetConet!

“Mas pra onde?” perguntou Algonílda

“Vamos explorar lugares inexploráveis por qualquer cotonete!” sugeriu NetConet.

“Então vamos ‘Conet, porque os humanos já vão entrar!” disse Algonílda

“Vamos!!” exclamou NetConet.

E lá foram os dois únicos algodões vivos no mundo.

E viveram felizes para sempre! (de novo?)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fim

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2 comentários:

Dâmaris disse...

Olha, acho que vou começar a prestar atenção nos meus cotonetes. Vai que tem alguns com este tal produto químico.
Muito boa....

Drako disse...

hehehe...
te cuida aí...
valeu

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